Vuvuzela, não!

A vuvuzela, o símbolo da Copa da África do Sul, cujo ruído multiplicado lembra o barrir de uma manada de elefantes, incomoda muita gente e faz mal à saúde. Especialistas da Universidade de Pretória comprovaram o risco de perda da audição em exposições prolongadas. Em estudo recente, na véspera do Mundial, eles examinaram onze voluntários antes e depois de uma partida de futebol com público de 30.000 pessoas. A investigação detectou, em todos os testados, “significativa redução da capacidade auditiva”.

Nos estádios, é péssimo. Pela televisão, pior. A empresa contratada pela Fifa para gravar os jogos decidiu filtrar parcialmente o som. Mas dura é  a vida de quem não pode controlar o áudio.

ALTMAN, Fábio. Vuvuzela, não! Veja, São Paulo: Abril, p. 92, ano 43, no 25, 23 jun. 2010. [adaptado]

01) Com base no texto, indique se são verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ) as afirmativas abaixo.

(     ) Um grande número de elefantes faz um barulho semelhante ao da vuvuzela.
(    ) A pesquisa demonstrou que todas as pessoas que assistiram aos jogos da Copa da  
        África do Sul tiveram redução da capacidade auditiva.
(     ) Tanto nos estádios quanto nas televisões foi possível filtrar o som das vuvuzelas.
(     ) Na África, os elefantes incomodam muita gente pelo seu tamanho e barulho.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a. (   ) V – V – F – V     b. (  ) V – F – V – V     c. (   ) V – F – F – F     d. (  ) F – V – F – F
02) Assinale a alternativa cuja resposta encontra-se no texto.

(a) Qual é o símbolo da África?
(b) Qual foi a empresa contratada pela Fifa para filtrar o som das vuvuzelas?
(c) Em qual estádio ocorreu a partida de futebol com 30.000 pessoas?
(d) Especialistas de qual universidade comprovaram o risco de perda da audição em

      exposições prolongadas?



03) Assinale a alternativa que apresenta a ideia de “aumento de intensidade”.

(a) muita gente      (b) perda da audição    (c) controlar o áudio     (d) ruído multiplicado





















Leia o texto abaixo para responder as questões de números 4 a 6.



Folclore é mais do que se imagina



No calendário, o folclore tem data marcada para ser lembrado: dia 22 de agosto. E na vida das pessoas, quando ele acontece?

O folclore diz respeito à vida de cada um de nós, já que pertencemos a grupos sociais que levam adiante costumes, saberes e valores. Da mais simples receita culinária ao mais complexo ritual de casamento, tudo é compartilhado por um grupo e levado adiante com o passar do tempo e das gerações. Isso acontece somente por uma razão: essas tradições continuam a fazer sentido, inclusive para os mais jovens.


04) Após leitura e compreensão do texto, podemos concluir que:



(a) As tradições folclóricas não fazem mais sentido para os jovens.

(b) O folclore não deve ser comemorado apenas no dia 22 de agosto.

(c) O folclore está relacionado aos nossos costumes, saberes e valores.

(d) Uma receita de comida nem sempre pertence ao folclore.



05) Por que o folclore permanece existindo ao longo das gerações?



(a) Porque o folclore vai desde a mais simples receita culinária ao mais complexo ritual de

      casamento.

(b) Porque as tradições permanecem fazendo sentido para as pessoas.

(c) Porque ele tem data certa para ser lembrado.

(d) Porque ele diz respeito à vida de cada um de nós.



06) No trecho: “... tudo é compartilhado por um grupo e levado adiante com o passar do tempo e das gerações.”, a palavra “adiante” pode ser substituída, sem alterar o sentido da oração, por:



(a) Para cima.        (b) Em frente.        (c) Na medida em que.        (d) Antes.



Leia o texto:



O hábito da leitura



“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo.

Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?

CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p. 7.



07) No trecho “Ele leva ao mundo inteiro” (linha8), a palavra sublinhada refere-se ao

(A) carteiro.           (B) jornal.           (C) livro.           (D) poeta.